Editorial

Florianópolis, 21 de junho de 2015.

O escritor Fernando Morais, entrevistado dias atrás em Florianópolis por nossa cooperada Paula Guimarães, deu declarações ao programa Revoluções em Resistência, da rede TeleSUR. Morais afirmou que a visita dos senadores brasileiros à Venezuela é “uma provocação política”. E é verdade.

A campanha contra a República Bolivariana da Venezuela e os demais países que não rezam a cartilha de Washington é sistemática, não começou com esta visita. É orquestrada por grupos, ora orientados pelo Departamento de Estado norte-americano, ora pelos interesses dos grupos liderados por criminosos como Álvaro Uribe, ex-presidente da Venezuela, ou José Maria Aznar, ex-presidente espanhol, os banqueiros, as transnacionais, os vermes de Miami e a oligarca Sociedade Interamericana de Imprensa.

A partir das contradições do governo federal do Brasil, a direita fascista, intervencionista e pró-ianque, sente que, tanto a efeitos da política interna do Brasil, como para o benefício dos seus amos, é o momento de agredir à Venezuela, e com ela, a todos os processos progressistas, que com maior ou menos sucesso, conseguiram, ao menos em nível regional, organizar uma força política razoável para enfrentar os países hegemônicos. A Venezuela do Comandante Chávez é a inimiga contemporânea da oligarquia ‘miameira’, pois se atreveu a enfrentar o Império e seus funcionais.

O motivo dos encabeçados por Aécio Neves buscarem interferir na democracia bolivariana, a mais ativa da América Latina e Caribe, é a liberação do golpista Leopoldo López, acusado, com provas, de frequentes atos de desestabilização que ocasionaram mortes e danos irreparáveis. Um canalha dessa estirpe motiva o ‘raro’ interesse pelos direitos humanos da burguesia autóctone.

É necessária uma resposta firme do governo brasileiro. Isso não fere as instâncias democráticas internas. A defesa da democracia regional é um reto já violado em Honduras e o Paraguai. Relações Exteriores com a palavra.

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