Diretoria da Funarte é demitida por censura de Bolsonaro e Alvim, pela readmissão já!

Desde que assumiu o Ceacen, parte da Funarte, Alvim deu diversas declarações de extrema-direita, anunciou que cederá um teatro a evangélicos e agora demite grande parcela da diretoria que administra parte importante do incentivo a cultura no Brasil.

Imagem: Reprodução

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, exonerou 19 servidores do Centro das Artes Cênicas (Ceacen) da Fundação Nacional de Artes (Funarte). O grupo dispensado era subordinado ao diretor do Ceacen, Roberto Alvim, que recentemente atacou com ofensas a atriz Fernanda Montenegro.

Na semana passada, Alvim ofendeu Fernanda Montenegro, classificando a atriz como “sórdida”, o que causou reações indignadas dos artistas. Entidades da classe teatral também divulgaram uma carta contra a suspensão da peça “Res pública”, no início de setembro, e a exoneração da antiga coordenadora da Funarte em São Paulo, Maria Ester Moreira, que não concordou com o cancelamento do espetáculo.

Os servidores desligados ocupavam cargos de confiança, em funções de chefia, coordenação e subgerência, conforme portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira.

— Houve um ruído de comunicação, depois entendi o que houve. Vou ter a oportunidade de reformular a equipe, com pessoas leais ao governo. Quero trazer profissionais que queiram trabalhar, não pode haver uma quebra de confiança assim — comenta Alvim, que cinicamente afirma não ter sido informado das demissões.

Entre seus projetos estão a indicação da contratação da atriz Juliana Galdino, com quem é casado, para a direção artística do Projeto de Revitalização da Rede Nacional de Teatros, em Brasília; e de planos para transformar o Glauce Rocha, no Rio, em um “teatro dedicado ao público cristão”. Nepotismo de um lado e de outro, mistura clara entre a igreja e o estado. Em resposta publicada no O Globo, Alvim afirma:

— Havia sim um projeto de indicar a Juliana Galdino, que é uma atriz premiada e, por acaso, minha mulher, mas sem gerar nenhuma despesa para os cofres públicos. Todos estes projetos não haviam sequer passado pelo jurídico, não tinha recebido nenhuma orientação para saber o que seria viável ou não. Não há irregularidade em nada disso, eram propostas que ainda seriam avaliadas, mas o vazamento impactou o ritmo dos trabalhos — diz Alvim. — Vou começar a recompor a equipe hoje, vendo caso a caso se há possibilidade de reaproveitar algum servidor da lista. A ideia é que os nomes da nova equipe seja publicados no Diário Oficial o mais rápido possível.

Desde que assumiu o Ceacen, parte da Funarte, Alvim tem chamado atenção por suas declarações de extrema-direita. Na semana passada, ofendeu Fernanda Montenegro, classificando a atriz como “sórdida”, o que causou reações indignadas dos artistas. Entidades da classe teatral também divulgaram uma carta contra a suspensão da peça “Res pública”, no início de setembro, e a exoneração da antiga coordenadora da Funarte em São Paulo, Maria Ester Moreira, que não concordou com o cancelamento do espetáculo.

Enquanto os direitos dos trabalhadores são ceifados a toque de caixa, afundando milhares na miséria e no desemprego para fazer a vontade do imperialismo, Bolsonaro segue sua cruzada ideológica atacando todo os setores do fomento à arte e cultura do país para convertê-los em templos da ignorância e do pensamento superado. Pela readmissão já dos demitidos da FUNARTE!

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