Diminuição de leitos pediátricos e amamentação são destaques no plenário da Alesc

A diminuição de 38% dos leitos pediátricos na rede pública de saúde barriga-verde e a semana da amamentação, celebrada de 1º a 7 de agosto, foram os destaques da sessão da tarde de quarta-feira (1) na Assembleia Legislativa.

“Está aumentando a dificuldade de crianças e adolescentes conseguirem leitos, houve uma redução de 583 leitos pediátricos do SUS, encolheram as vagas em 38%, a segunda maior queda do país, atrás apenas de Sergipe”, alertou Neodi Saretta (PT).

O parlamentar lembrou que o Parlamento catarinense aumentou gradativamente de 12% para 15% o mínimo constitucional destinado à saúde, sendo que em 2018 a lei determina a aplicação de 14%.

“Este ano deveria ser 14%, mas os dados estão mostrando que nem sequer os 13% foram atingidos (em 2017). O fato é que mesmo o mínimo dos mínimos o governo tem dificuldade de atingir, e se fica no mínimo é sinal de que a saúde não é prioridade. São mais de R$ 1 bilhão em dívidas, filas de cirurgias eletivas, filas de consultas, fechamentos de leitos, embora este ano seja 14%, o governo deveria buscar atingir os 15% este ano para colocar a saúde como prioridade”, defendeu o presidente da Comissão de Saúde.

O representante de Concórdia também alertou para o baixo número de leitos de UTI Neonatal e denunciou que o Vale do Rio do Peixe não possui UTI pediátrica.

“Temos 226 leitos atualmente, 174 públicos e 52 privados, mas nem sempre há leitos disponíveis e está abaixo do preconizado pela Associação Brasileira de Pediatria, que recomenda quatro leitos para cada mil nascidos vivos. Hoje temos regiões com sequer um leito de UTI Neonatal. Capinzal, Joaçaba, Videira não possuem”, criticou Saretta.

Já o deputado Doutor Vicente Caropreso (PSDB) ressaltou a semana da amamentação, celebrada mundialmente de 1º a 7 de agosto.

“A amamentação tem consequências positivas na economia por proporcionar adultos mais saudáveis, além de ser uma das maneiras mais eficientes e baratas de saúde preventiva”, informou Caropreso.

Segundo o deputado, no Brasil há instrumentos legais que favorecem o aleitamento materno, como a licença maternidade e paternidade. Mas, para melhorar ainda mais os índices de aleitamento, o representante de Jaraguá do Sul propôs o engajamento das empresas.

“Temos as empresas cidadãs, que dão direito aos pais de aumentar a licença em 10 dias e 60 dias para as mães, que passam a  ter seis meses de licença maternidade”, explicou Caropreso.

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