Desmatamento na Amazônia cresce quase 30% sob governos Temer e Bolsonaro

O gráfico mostra que durante os governos de Lula e Dilma Rousseff, ambos do PT, o desmatamento na Amazônia teve uma queda vertiginosa. Com o início do golpe, em 2015, e a chegada de Michel Temer ao poder, os números vêem crescendo a cada ano

Madeira de desmatamento na Amazônia – Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Dados divulgados ontem, segunda-feira (18) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) revela que a área desmatada na Amazônia foi de 9.762 km² entre agosto de 2018 e julho de 2019, um aumento de 29,5% em relação ao período anterior (agosto de 2017 a julho de 2018) que teve 7.536 km² de área desmatada.

Os números são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), considerado o mais preciso para medir as taxas anuais, e mostram que desde 2008, quando o Prodes marcou 12.911 km², não se via tamanha destruição na Amazônia. O Estado onde o desmatamento mais aumentou foi o Pará, onde bolsonaristas promoveram no mês de agosto o chamado “Dia do Fogo”.

Os dados também representam um aumento anual de 11,4% desde a menor taxa, registrada em 2012, quando o desmatamento havia caído para 4.571 km².

O gráfico mostra que durante os governos de Lula e Dilma Rousseff, ambos do PT, o desmatamento na Amazônia teve uma queda vertiginosa. Com o início do golpe, em 2015, e a chegada de Michel Temer ao poder, os números vêem crescendo a cada ano.

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