Desastre no Vale do Rio Doce: antecedentes, impactos e ações sobre a destruição (para baixar)

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“O sertão vai virar mar / É o mar virando lama / Gosto amargo do Rio Doce / De Regência a Mariana…”

Frente a tanta destruição, é necessário aquecer nossos corações com as conquistas que são fruto da luta. Com muita satisfação, compartilhamos com todas/os o livro “Desastre no Vale do Rio Doce: Antecedentes, impactos e ações sobre a destruição”. Fruto de um trabalho coletivo, que envolveu diversos sujeitos na construção de uma ferramenta potente para somar às lutas por justiça, no que consideramos não como “um ponto fora da curva da história da mineração no Brasil”, e sim como “a consequência maior deste modelo predatório, dependente, e que coloca o lucro acima da vida das pessoas”.

“O dia 5 de novembro será para sempre marcado como um dia de tristeza, indignação e dor. Em 2015 rompeu-se a barragem do Fundão, de propriedade das empresas Samarco / Vale / BHP Billiton. 19 mortos. Dois distritos de Mariana, Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, destruídos. Milhares de hectares de áreas de plantio e de uso para outras atividades produtivas impactados, possivelmente, de modo irreversível. Milhares de agricultores, comerciantes e pescadores sem trabalho. Mais de um milhão de pessoas atingidas. Diversas cidades em Minas Gerais e Espírito Santo sem abastecimento de água potável por semanas. Todo o Rio Doce destruído. A foz do Rio Doce, berço de diversas espécies, com o ecossistema completamente comprometido. É realmente possível sabermos com precisão todos os impactos, de longo prazo, que o rompimento ainda vai causar? É factível imaginar que se tem todo o inventário dos estragos? É possível calcular a dor de quem perdeu alguém, de quem perdeu o seu meio de sobrevivência e trabalho, de quem perdeu o seu lugar de relação afetiva e histórica? É correto dizer que a tragédia acabou?”

A distribuição é gratuita pelo pdf e é possível também adquirir o EPub por R$8,00 no site da Fólio Digital.

O livro foi organizado por Cristiana Losekann (Organon) e Bruno Milanez (PoEMAS). Entre os autores estão também muitos membros do Organon: Roberto Vervloet, Rafaela Dornelas, Laísa Barroso Lima, Ana Gabriela Zanotelli, João Do Amaral, Julia Castro, Thaís Henriques Dias, Diego Kern Lopes.

Baixe AQUI.

Fonte: Racismo Ambiental

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