Deputados governistas destroem carreira do magistério

Mesmo com a grande mobilização do magistério nas galerias do Plenário Deputado Osni Régis, os deputados aprovaram, com 26 votos a favor e 12 contrários, nesta quarta-feira (16), os projetos de lei do Plano de Carreira e da contratação de ACTs. Durante a sessão aconteceram vários pontos de confronte entre a PM e os/as trabalhadores/as na Alesc, mesmo assim, o presidente da Casa não suspendeu a sessão. Todas as 12 emendas foram rejeitadas pelos deputados, por volta das 16h30.

Mais de 60 mil servidores do magistério serão prejudicados pelas matérias aprovadas na Alesc. Nenhum deputado discursou a favor dos projetos do governo, mas mesmo assim votaram pela aprovação. Este desmonte com a educação significa o retrocesso, uma atitude lamentável dos parlamentares catarinenses.
Além disso, essa aprovação ratificou o golpe do governo que não cumpriu os acordos firmados na mesa de negociações após a greve de 72 dias da categoria, retirou direitos dos trabalhadores com a incorporação da regência, transformou ACTs em horistas e congelou os salários pelo menos até 2018, pois não precisará pagar o reajuste anual do piso nacional.

Veja aqui a nominata com os votos dos Deputados no Plano de Carreira: http://transparencia.alesc.sc.gov.br/planilha_votacao_detalhe.php?cod=1232&ciod=36016

Nominata dos que votaram na Lei dos ACTS: http://transparencia.alesc.sc.gov.br/planilha_votacao_detalhe.php?cod=1232&ciod=36015

Fonte: Sinte-SC.

1 COMENTÁRIO

  1. Desculpa velha guarda do Desacato, mas não tinha grande mobilização na ALESC, quando cheguei pela manhã tinha no máximo 150 pessoas, encontrei uma compnaheira segurando o choro, não só ela, os olhos de muitas pessoas que estavam ali refletiam a indignação com o governo e também com parte direção executiva do SINTE composta pela CUT que meses antes havia levado a assembleia estadual para Chapecó onde não tinha quadro de greve e a GERED liberou professores não grevistas para terminar com a greve.
    Acabaram com uma greve de 20%, mas que era combativa, 30 dias na ALESC ocupando a contragosto da CUT, mas apoiada pelo SINdSaúde e SINDpd, 72 dias lutando contra um governo que ameaçava de todas as formas a categoria e as tentativas da CUT e CNTE de entregar a greve para não ter que dar o fundo de greve.
    Essa foto do pessoal do ato contra o impedimento da Dilma foi barrado pela pela policia de choque, mas a votação já estava em curso para o final e derradeira destruição do plano de carreira.
    O PT, PC do B, PSOL entidades como a CUT, a UBES, UCE não mobilizaram ninguém para ALESC nem nesse dia e nem durante a votação do plano de carreira e nem do Plano Estadual de Educação.

    Sindicalismo e movimento estudantil de costas para base é pelego e não tem arrego!

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