De Santa Catarina-Brasil, Militantes enviam apoio aos companheiros/as da Colômbia

Por Claudia Weinman, para Desacato.info. 

Há duas semanas, o “Paro Nacional”, na Colômbia, mantém-se resistente. A Greve movimenta trabalhadores\as que enfrentam ataques de militares e uma falta de diálogo com o Governo Nacional. Direitos humanos estão sendo desrespeitados e a comunidade sofre com a morte de companheiros que nesta greve, tiveram a vida exterminada pelo Exército Nacional Colombiano. De Santa Catarina – Brasil, para Colômbia, militantes da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e Pastoral da Juventude Rural (PJR), enviam mensagens de apoio e solidariedade aos companheiros\as, especialmente aos que fazem parte de um projeto de vida, de sociedade, e articulam-se junto a Via Campesina, organização que a nível Internacional,movimenta-se com companheiros\as do campo situados no mundo inteiro.

DSC_0652
Companheiros/as da PJMP e PJR- de Santa Catarina, Brasil, em apoio aos militantes da Colômbia.

Não existe respeito ou qualquer tipo de compreensão com a luta dos militantes que encontram-se nas ruas hoje no país da Colômbia, historicamente perseguidos e taxados de terroristas há mais de 50 anos pelos governos da burguesia nacional a mando dos EUA, refletindo-se nas medidas neoliberais adotadas pelo atual governo Colombiano, do Presidente Juan Manuel Santos Calderón, membro De la U (Partido Social de Unidad Nacional). Como resultado desta política neoliberal e seu aparato paramilitar, foram mais três lideranças indígenas mortas, além das prisões e torturas, violência que aparece de todas as formas, inclusive, para jovens e crianças.A Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e Pastoral da Juventude Rural (PJR), do interior do Estado Catarinense, Brasil, solidariza-se com o povo nas ruas no país da Colômbia. O nosso país também vive a repressão, a quebra de direitos, o extermínio de povos desde que implantou-se o contexto “Brasil” e disseram-nos que deveríamos ser brasileiros, submissos e atentos às ordens hierárquicas de uma sociedade classista.

DSC_0657

Desde 1500 nossos povos sofrem com a invasão Portuguesa e Espanhola. Cada pedaço de chão foi batizado com sangue de gente sofrida, que resistiu, onde muitos\as, preferiram à morte ao que entregar-se ao “Deus do Império”. Da prata, do ouro, do Pau-Brasil e outras riquezas mais que Pindorama, como este país era denominado antes de 1500, transcorreu o ódio, a ganância, a chacina, o estupro.

Ditaduras, perseguições, povo escravizado pelos senhores, pelas senhoras, e até hoje, pelo Sistema Capitalista. Assim vive o “Brasil” nos seus conflitos. O ilegítimo Governo de Michel Temer (PMDB) que impera, o afastamento da Presidente Dilma Rousseff, que também deixou de atender às necessidades do povo, constituem-se em um país em decadência, também pela mídia que se fortaleceu monopólica e conservadora.

Os conflitos são reais no Brasil. São reais na Colômbia, na Argentina, em Honduras, no Paraguai, e em tantos outros países. O Conservadorismo avança, no entanto, o povo vai se reconstruindo na necessidade de enfrentar, de transformar. E é esta mensagem que levamos para nossos/as companheiros/as colombianos neste momento histórico. Da palavra profunda das lideranças indígenas de Santa Catarina, nasce a força de enfrentar os Capitalistas até que o último Guerreiro/a esteja em pé. E assim, caminhamos, com a esperança e a coragem de um povo sofredor que não desiste da luta. Com ou sem armas bélicas, seguimos defendendo e despertando consciências, a nossa maior necessidade para que o povo efetivamente faça o enfrentamento em nome de um Projeto Popular para o Brasil, para a Colômbia, para a América Latina, para o Mundo.

Saiba mais sobre o contexto atual da Colômbia em:

http://www.colombiainforma.info/cumbre-agraria-y-gobierno-trazan-camino-de-negociacion/

Se levanta el paro, la movilización sigue

La vocera del Congreso de los Pueblos Marylen Serna anunció: “El Paro se levanta, las comunidades regresamos a nuestros territorios pero continuamos en Asamblea Permanente. Le hemos dicho al gobierno un mensaje muy claro de que la hora cero de una nueva movilización la pone el gobierno en la medida en que incumpla los acuerdos. Han habido muchas actividades durante estos días y hay actividades durante esta semana; nosotros solicitamos a las organizaciones y las comunidades que mantengan esas actividades, que mantengan esa movilización porque necesitamos que el gobierno entienda que hay una inconformidad por el incumplimiento de los acuerdos”.

Aquí el texto íntegro del comunicado de la Cumbre:

“Santander de Quilichao, Cauca, 12 de junio 2016

Dada la voluntad por parte de la Cumbre Agraria Campesina, Étnica y Popular, y el Gobierno Nacional en cabeza de las carteras de Interior y Agricultura, se ha tomado la decisión de continuar con la Mesa Única de Negociación con el fin de avanzar en las mesas de trabajo instaladas en los puntos de: Tierras – territorios colectivos y ordenamiento territorial; Acuerdos Incumplidos; Derechos Humanos y Paz; Víctimas, Justicia y Protección Individual y Colectiva. Al finalizar la jornada del día de ayer el balance y decisiones al respecto son las siguientes:

  1. Se acuerda continuar con la jornada de negociación con el fin de alcanzar acuerdos concretos en los temas mencionados.
  2. Para el día de hoy se continuará con el cronograma en los puntos de minería, energía y ambiente, y relación campo ciudad; del mismo modo, se acordarán los mecanismos de cumplimiento, refrendación y seguimiento de los acuerdos firmados.
  3. Por el momento las vías continuarán desbloqueadas y la Minga Nacional continúa. La Cumbre Agraria valora positivamente la actitud política del gobierno nacional al presentarse en la Mesa con funcionarios de primer nivel, como ministros viceministros y directores de diferentes carteras.

Resaltamos el espíritu de unidad, fuerza, y resistencia de los mingueros y mingueras a lo largo y ancho de territorio nacional, desde nuestra diversidad, continuaremos construyendo la propuesta de país para el buen vivir y para una paz con justicia social para los colombianos y colombianas”.

En medio de las discusiones del pliego, la Policía ha continuado ataques a los puntos de concentración. Ayer en La Lizama, Ruta del Sol, Santander, fueron agredidos los manifestantes, incluso un campamento fue incinerado por miembros del Escuadrón Móvil Anti Disturbios. Las discusiones y la movilización continúan con esas condiciones como telón de fondo que será objeto de análisis permanente en la mesa de negociación.

CI MP/MP/12/06/16/17:00.

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.