Curso vai formar profissionais contra a medicalização da infância

A área de educação integral da Fundação de Apoio à Pesquisa e Estudo na Área da Saúde (Fapes) está oferecendo o curso de pós-graduação “Da palmatória a ritalina – Desconstrução de Diagnósticos para Desmedicalização“, que visa discutir e combater a medicalização da infância.

Com duração de 18 meses, o curso terá início em agosto na sede da Fapes, em São Paulo, com professores de diferentes áreas da educação e da saúde: Psicologia; Psicanalise, Pediatria, Homeopatia, Psiquiatria, Neurologia, Sociologia, Pedagogia e Filosofia.

A proposta é formar profissionais capacitados para lidar com crianças diagnosticas erroneamente com Transtorno de Déficit de Atenção, Hiperatividade, Transtorno Desafiador Opositor, Transtorno Obsessivo Compulsivo, Dislexia, dentre outros.

Tratadas com Ritalina e Concerta, pais, médicos e professores buscam tornar essas crianças “obedientes, disciplinadas e concentradas”, quando na verdade há falta de diálogo da escola com a formação da subjetividade destas crianças, seus interesses e desejos mais profundos.

O curso entende que essa medicalização deriva de uma sociedade e um modelo escolar que não reconhece a criança como ser integral, produto de uma cultura, com suas questões emocionais, sociais e biológicas indissociáveis e diretamente ligadas ao processo cognitivo.

O QUÊ

Da palmatória a ritalina – Desconstrução de Diagnósticos para Desmedicalização

QUANDO

De 15/08/2017 até 11/12/2018

ONDE

Rua Campevas, 197. Perdizes – São Paulo/SP

INSCRIÇÕES

01/06/2017 – 14/07/2017

MAIS INFORMAÇÕES

http://www.fapes.net/educacao-integral

Fonte: Educação Integral.

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