Cuba tem o melhor índice de desenvolvimento sustentável do mundo, diz pesquisa

De acordo com o ranking, Venezuela está em 12º lugar, Argentina em 18º; Grã Bretanha em 131º e EUA em 159º; avaliação leva em conta impacto ambiental

Havana. Foto: Tali Feld Gleiser

Cubadebate.- Cuba é o país que apresenta os melhores índices de desenvolvimento sustentável, segundo informe anual apresentado recentemente pela Assembleia Geral da ONU. Cuba supera países capitalistas avançados, inclusive Grã Bretanha e Estados Unidos, que por décadas submetem Cuba a um bloqueio econômico e financeiro com consequências genocidas.

O Índice de Desenvolvimentos Sustentável (IDS), projeto do antropólogo e escritor Janson Hickel, calcula os índices de “IDH” de uma Nação considerando as estatísticas sobre esperança de vida, nível de atendimento em saúde e educação e também pelo “excesso ecológico”, que mede a quantidade de carbono per capita que excede os limites naturais da terra.

Os países com forte desenvolvimento humano e um impacto ambiental mais baixo obtêm classificações mais altas. Os países com menores expectativas de vida e taxas de alfabetização, e também aqueles que exercem os limites ecológicos, obtêm as classificações mais baixas.

Segundo os últimos informes, desde 2015, Cuba está no topo da classificação, com 0.859, enquanto a Venezuela com 12 e Argentina com 18.

O SDI foi criado para atualizar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), desenvolvido pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq, utilizado pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD) desde 1990.

O IDH considera a esperança de vida, nível de educação e o ingresso per capita, mas ignora a degradação ambiental provocada pelo crescimento econômico nos países de maior desenvolvimento, como Inglaterra e EUA.

Segundo o antropólogo Hickel, esses países são os que mais contribuem para as mudanças climáticas e outras formas de degradação ecológica, e isso afeta desproporcionalmente os países mais pobres do Sul, onde o aquecimento global vem provocando sequelas como aumento da fome e miséria humanas.

Esclarece que o IDH promove um modelo de desenvolvimento que é empiricamente incompatível com a preservação ecológica, o que constitui uma contradição fundamental: para alcançar um IDH se está impulsionando o desenvolvimento desse tipo, predador, em outras partes do mundo. Para que se alcance um desenvolvimento sustentável, isso é indefensável.

Fica claro que esse exemplo. Grã Bretanha, classificada em 14º lugar no informe de IDH de 2018, cai para o 131º lugar na classificação do IDS. Estados Unidos, que na classificação antiga está em 13º lugar, na classificação de Hickel aparece em 159º entre os 163 países analisados.

O que esta nova classificação revela, assevera Hickel, é que todos os países ainda estão em desenvolvimento. São subdesenvolvidos ecologicamente. Os países com os mais altos níveis de desenvolvimento humano necessitam reduzir significativamente os danos ambientais, enquanto aqueles com os mais baixos índices de impactos ecológico necessitam melhorar significativamente seus indicadores econômicos e sociais.

Cuba com Internet mais rápida da América Latina

Um informe apresentado por Speedtest, um dispositivo da web que mede a velocidade das conexões nas redes, colocou Cuba como o segundo país na América Latina com maior velocidade de conexão na rede móvel de 28 Mbps, superando países que se dizem mais adiantados como Brasil, Argentina, México ou Chile.A internet brasileira está atrás da atrassada quando o assunto é velocidade/ Winkimidia

O primeiro posto foi obtido pelo Uruguai, com velocidade de quase 30 Mbps, dois pontos acima da medição do ano anterior e situando-se em 58º lugar na classificação mundial. Cuba, na lista global alcançou o 64º lugar, um ponto acima do ano anterior.

Encabeçam a Lista: Coreia do Sul (112 Mbps), Catar (75 Mbps) e Noruega (69Mbps), sem alterações com relação à classificação do ano anterior. Por outro lado, Afeganistão (6,80 Mbps), Argélia (7,55 Mbps) e Venezuela (7.68 Mbps), encerram a fila.

Com relação à internet fixa, o informe da Speedtest revela que América Latina esta bastante atrasada na oferta de serviço com velocidade compatível às exigências da atualidade. As exceções estão no Chile (81.46 Mbps) e Brasil (46.24 Mbps).

O informe mostra que durante 2019 Cuba alcançou alguns picos nas transferências de dados: 22 Mbps em maio e 28 Mbps em outubro, o que se atribui a abertura ao público do serviço de 4ª geração e a expansão da rede nos últimos meses do ano, alcançando 5 milhões de usuários.

Cuba estava em 169º lugar no compito global de internet fixa com 1,19 Mbps, mas este ano conseguiu subir alguns postos ao oferecer serviço com velocidade de 12.12 Mbps.

O informe não considera aspectos como a qualidade do atendimento ao usuário, preço nem acessibilidade.

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