Comunidade cobra entrega da Escola Jovem do Sul da Ilha

Por Larissa Cabral.

Obra deveria ter acabado há quase dois anos e prejudica o aprendizado de cerca de 2 mil estudantes do Ensino Médio.

A comunidade do Sul de Florianópolis realizará manifestação nesta sexta-feira (7), a partir das 18h, em frente a Escola Jovem do Sul da Ilha, na Via Expressa Sul (na SC 405, ao lado do Terminal do Rio Tavares). O protesto é motivado pelo atraso na entrega da escola, que segundo a mais recente previsão deveria ter acontecido no início de 2012. A escola irá oferecer Ensino Médio a cerca de dois mil alunos, etapa de ensino disponível em apenas duas escolas da região Sul da Ilha.

A ação na Fazenda do Rio Tavares já havia sido anunciada pelo Governo do Estado, em 2004. A ordem de serviço para início da edificação foi assinada em março de 2010 e a obra só começou efetivamente em novembro. A obra foi orçada em R$ 5,5 milhões, sob responsabilidade da empreiteira Global, com prazo original de 360 dias para entrega. À epoca, a secretária de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Adeliana Dal Pont, já afirmou ao Jornal do Campeche, que “pela envergadura e valor, será necessário o dobro do prazo para a conclusão desta obra; calculo que ela deva ficar pronta somente em 2012”.

Segundo o atual secretário da SDR Florianópolis, Renato Hinnig a obra não está parada, mas a construtora diminuiu o ritmo de construção porque não havia previsão de liberação de mais recursos, os quais devem voltar a ser repassados em dezembro. Neste ano, a empreiteira Global recebeu cerca de R$ 900 mil e ainda irá receber mais R$ 2 milhões. De acordo com Hinnig, as obras estão em fase de finalização e a escola deve ser entregue em junho 2013, caso os recursos sejam liberados ainda em dezembro.

A edificação terá 3.678 metros quadrados de área construída, no prédio principal, mais ginásio coberto com 800 metros quadrados. O prédio terá 20 salas de aula, biblioteca, sala de informática e laboratórios, entre outros.

A manifestação que está na sua segunda edição, uma semana após a primeira, e é organizada colaborativamente por estudantes secundaristas, pais de alunos, professores, com apoio dos conselhos comunitários e da comunidade. O grupo utiliza como um dos instrumentos de organização as redes socias e, a partir delas e de outros canais de comunicação, convidam toda a população a participar desse ato, fortalecendo os movimentos reivindicatórios, pela garantia dos direitos sociais.

Foto: Jornal do Campeche.

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