Compra e venda de migrantes africanos na Líbia revolta comunidade internacional

Após divulgação de imagens de migrantes africanos sendo vendidos como escravos na Líbia, secretário-geral das Nações Unidas expressou indignação e solicitou às autoridades que investiguem urgentemente a situação – e levem os responsáveis à justiça.“A escravidão não tem lugar no mundo. O acontecido na Líbia representa um dos abusos aos direitos humanos mais revoltantes e pode ser considerado um crime contra a humanidade”, disse António Guterres.

Após a divulgação de reportagens e imagens de migrantes africanos sendo vendidos como escravos, na Líbia, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou indignação, na última segunda-feira (20), e solicitouàs autoridades que investiguem urgentemente a situação – e levem os responsáveis à justiça.

“A escravidão não tem lugar no mundo. O acontecido na Líbia representa um dos abusos aos direitos humanos mais revoltantes e pode ser considerado um crime contra a humanidade”, disse Guterres aos jornalistas durante coletiva de imprensa na sede da ONU em Nova Iorque.

Guterres informou que todos os agentes da ONU relevantes no assunto foram contatados para investigar o assunto.

Nesta semana, uma rede de televisão estadunidense levou ao ar uma reportagem que mostra imagens gravadas de migrantes africanos sendo vendidos como escravos em um leilão na Líbia. As denúncias de leilões em pelo menos nove cidades líbias foram levadas à Organização Internacional para as Migrações das Nações Unidas (OIM).

O secretário-geral solicitou a todos os países que adotem e apliquem a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, além do protocolo sobre tráfico de pessoas, e pediu à comunidade internacional que se una para lutar contra este mal.

Fonte: Rede Mundo Notícias

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