EUA reforça sua presença na América Latina

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Adital

Colonização militar do continente?

Muitas bases norte-americanas são ‘disfarçadas’ como típicas residências de baixos recursos ou missões humanitárias (Observe foto)

OS Estados Unidos, sob pretexto de uma intervenção pacífica, investe milhões de dólares na construção de novas bases militares na América Latina e no treinamento de suas tropas na região.

Na maioria dos casos, as bases são “disfarçadas” de típicas residências de baixos recursos ou missões humanitárias, como campanhas de vacinação ou programas de ajuda em caso de catástrofes naturais. Esses engenheiros ou médicos são militares capazes de aplicar uma vacina ou projetar uma ponte. Bem como de disparar ou desenhar qualquer tipo de estratégia de ataque.

Pablo Ruiz, ex-preso político, assegura a RT que o Exército norte-americano conta com dezenas de bases na região. “Com as bases no Chile, no Peru e outros países, fala-se em umas 70 bases; em âmbito mundial os EUA têm cerca de 1.000 bases militares”, comenta.

Uma das bases conhecidas é o Forte Aguayo, na cidade chilena de Concón, que foi inaugurada há um ano pelo embaixador estadunidense no Chile, Alejandro Wolff. As instalações servem para exercícios táticos de operações militares conjuntas em zonas urbanas. Seu crescimento está chamando a atenção das Forças de Segurança de outros países da região.

O historiador e jornalista Ingo Niebel opina que, com a inauguração do Forte Aguayo no Chile, os EUA buscam recuperar sua influência na região latino-americana e ter acesso, através dessa instalação, a outros países da zona.

“Washington tem muito interesse em estar militarmente presente no Chile, com vistas para o norte, rumo a Bolívia. A instalação dessa base é uma tentativa de recuperar terreno perdido. Deve-se levar em consideração que Washington teve que retirar-se da Venezuela e também no Equador perdeu uma importante base militar. Porém, em seguida, foi recuperando espaço ao instalar-se na Colômbia, no Paraguai e agora no Chile”.

Os analistas internacionais indicam que os EUA têm várias razões para reforçar sua presença militar na América Latina. Uma delas são os recursos naturais, dado que a região é uma das zonas mais ricas do planeta em água, minerais e petróleo.

Além disso, Washington, que quer continuar influenciando nas questões econômicas da região, preocupa-se com a consolidação dos governos de alguns países que estão contra as políticas aplicadas pelos EUA e estão aumentando sua autonomia.

No caso de que algo “saia de controle”, a existência dessas bases permite aos Estados Unidos alcançar rapidamente qualquer lugar do continente por ar e mar.

Os especialistas ressaltam que tudo isso é uma estratégia dos EUA no marco de uma integração política desfavorável a sues interesses, enquanto que as declarações diplomáticas que são divulgadas a partir do Pentágono e por parte dos governos de alguns países sul-americanos rechaçam qualquer acusação de que haja uma estratégia militar em andamento.

Tradução: Adital

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Español

¿Colonización militar del continente?: EE.UU. refuerza su presencia en América Latina

Adital

Muchas bases norteamericanas son ‘disfrazadas’ como típicas viviendas de bajos recursos o misiones humanitarias (observe foto)

EE.UU., bajo el pretexto de una intervención pacífica, invierte millones de dólares en la construcción de nuevas bases militares en América Latina y en el entrenamiento de sus tropas en la región.

En la mayoría de los casos, las bases son ‘disfrazadas’ de típicas viviendas de bajos recursos o misiones humanitarias, como campañas de vacunación o programas de ayuda en caso de catástrofes naturales. Estos ingenieros o médicos son militares capaces de poner una vacuna o proyectar un puente, así como de disparar o diseñar cualquier tipo de ataque.

Con las bases en Chile, en Perú y otros países se está hablando de unas 70 bases y a nivel mundial EE.UU. tiene cerca de 1.000 bases militares”

Pablo Ruiz, ex preso político, asegura a RT que el Ejército norteamericano cuenta con decenas de bases en la región. “Con las bases en Chile, en Perú y otros países se está hablando de unas 70 bases y a nivel mundial EE.UU. tiene cerca de 1.000 bases militares”, comenta.

Una de las bases conocidas es el Fuerte Aguayo en la ciudad chilena de Concón, que fue inaugurada hace un año por el embajador estadounidense en Chile, Alejandro Wolff. Las instalaciones sirven para ejercicios tácticos de operaciones militares conjuntas en zonas urbanas. Su crecimiento está llamando la atención de las Fuerzas de Seguridad de otros países de la región.

El historiador y periodista Ingo Niebel opina que con la inauguración del Fuerte Aguayo en Chile, EE.UU. busca recuperar su influencia en la región latinoamericana y acceder, vía esa instalación, a otros países de la zona.

“Washington tiene mucho interés en estar militarmente presente en Chile mirando hacia el norte, hacia Bolivia. La instalación de esta base es un intento de recuperar terreno perdido. Hay que tener en cuenta que Washington tuvo que retirarse de Venezuela y también en Ecuador perdió una importante base militar que luego fue recuperando instalándose en Colombia, en Paraguay y ahora en Chile”, señala Niebel.

Washington tiene mucho interés en estar militarmente presente en Chile mirando hacia el norte, hacia Bolivia”

Los analistas internacionales indican que EE.UU. tiene varias razones para reforzar su presencia militar en América Latina. Una de ellas son los recursos naturales, dado que la región es una de las zonas más ricas del planeta en agua, minerales y petróleo.

Además, Washington, que quiere seguir influyendo en las cuestiones económicas de la región, se preocupa por la consolidación de los gobiernos de algunos países, que están en contra de las políticas aplicadas por EE.UU. y están aumentando su autonomía.

En el caso de que algo ‘se salga de control’, la existencia de esas bases permite a Estados Unidos alcanzar rápidamente cualquier lugar del continente por aire y mar.

Los especialistas subrayan que todo esto es una estrategia de EE.UU. en el marco de una integración política desfavorable a sus intereses, mientras que las declaraciones diplomáticas que se vierten tanto desde el Pentágono como por parte de los gobiernos de algunos países suramericanos rechazan cualquier acusación de que haya una estrategia militar al respecto.

Foto: Corbis

2 COMENTÁRIOS

  1. o governo brasileiro tem de ficar atento com os estados unidos colocando bases militares na America latina como no paraguaí e Colômbia e chile pois é aqui no brasil que tem uma riqueza incomparável com os outros países como os do EUA sito algumas delas, águas doce peixes pescados em abundancia minério gás petróleo carvão mineral pedras preciosas e a amazônia etc e que tem alem da mata tem ouro gás petróleo águas e pássaros silvestres etc
    por isso tem da Dilma Russef ficar atenta e reaparelhar nossas forças armadas o mais rápido positivável e em quanto isso usar as forças armadas vigiando as fronteiras por tempo indeterminado e não apenas para pouco tempo e fazendo a segurança das fronteiras alem de combater o narco trafico e contra bando em geral serve para treinar nossas tropas
    tem dos noticiários jornalismo das TV brasileira alertar não só o governo brasileiro mas a sociedade como um todo sobre esse risco de invasão americano no nosso territorial para tomar nossas riquezas que são muitas e não são poucas abra o olho dona dilma russef essa possibilidade de invasão ão nosso território por os EUA é eminente e questão de tempo é o que penso por ventura das tropas e bases militares nos piasses vizinhos como Colômbia paraguaí e chile cuide das nossas riquezas que são muitas e para isso depende investir no reaparelhamento das forças armadas se tornou uma urgência e também cuidar das fronteiras também

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