Chove em Tegucigalpa

Que estranho foi ver o céu da capital hondurenha escuro. Já que uma das coisas que mais sentia falta aqui era da chuva, me senti aliviada, quando perguntei ao Rony se ele achava que iria chover e a resposta foi positiva. Segundo o jornalista, dizem que chove um pouco nessa época para as águas ficarem limpas e as pessoas poderem aproveitar o verão. Seguem algumas fotos da casa e da rua, onde o Rony mora. Ainda não estava escuro, nessa hora, mas fica para registro.

A casa é essa, ao lado da vendinha

Nem tão bem-vinda na Embaixada do Brasil

Nesta quarta-feira (9), fui à Embaixado do Brasil em Honduras. O expediente começava às 9h e como eu tinha uma entrevista marcada para as 10h, cheguei cedo. Tirei fotos da fachada, enquanto ouvia Rony me contar de onde Zelaya fez pronunciamentos e o quanto o povo hondurenho lotou aquela rua, ainda que estivesse altamente militarizada. A Calle República de Brasil, 2301, em Colonia Palmira, foi palco de fortes repressões e episódios muito tristes.

O Brasil é um dos países que, atualmente, não reconhecem o governo de Honduras. Entre eles também estão  Argentina, Venezuela, Bolívia, Equador, OEA e etc. Por isso, não há um embaixador responsável por Honduras. Quem responde pela embaixada é o Ministro de Segunda Classe, Zenik Krawctschuk, que não me recebeu, durante essa visita. Segundo uma jovem de poucas (e negativas) palavras, a embaixada continua aberta para brasileiros e qualquer pessoa que necessite de auxilio e serviços como, confecção de passaporte e etc, mas ninguém pode falar com a imprensa. Eu não pude fazer entrevistas, anotações, tirar fotos lá dentro e nem conhecer o local, além da sala de espera. Foi muito decepcionante.

Mais nuvens escuras

Estava bastante ansiosa para o encontro das 10h: o dono da Canal 36, que também foi fechado, durante o golpe, Esdras Amado Lopez. O veículo enfrentou muitas dificuldades para fazer sua cobertura, pois também não aceita o atual governo, muito menos o de Roberto Micheletti. Infelizmente, depois de ficar mais de uma hora e quinze minutos na sala de espera, fui avisada de que ele não poderia me receber. É, acontece. Nesse mesmo local, entrevistei a jornalista Lidieth Diaz, na terça-feira (8). Seguem algumas fotos da frente do edifício e da bonita vista, que se tem do último andar.

6 COMENTÁRIOS

  1. como hondureños es un aliciente sentir la solidaridad de los pueblos ante la invisibilidad a la que habiamos estado como pais y lastimosamente salir a la palestra mundial por la barbarie y la ignominia de el golpe de Estado en pleno siglo XX1… gracias pueblo brasileiro.!!!!!!!

    • Edwin, Desacato es una página voluntaria. Cuando podemos hacerlo traducimos los textos, a tu pedido traduciremos este en los próximos días. Un abrazo.

  2. gracias brasil por su solidadridad con estepueblo que lucha y a larissa gracias la vi en el central que bueno que su trabajo estubode altura y que vivala el fnrp

  3. Amiga Larissa, le escuché en la radio Globo el domingo en el Programa de Felix Molina. Que bien que ha pasado por nuestra patria. Hay otro brasileño universal que hizo su tesis en Honduras: Ruy Galvao de Andrade Coelo. Su tesis fue con los garifunas, pero también exribio un bellos libro que se llama Dias en Trujillo. ESto fue por el año de 1948. Saludos y gracias por haber estado aquí.

Deixe uma resposta para carlos anariba Cancelar resposta

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.