Chile. Já são sete os bispos que renunciaram após o escândalo dos abusos

Papa Francisco e o arcebispo de ConcepciónFernando Chomalí. Foto: Periodista Digital

Cristián Enrique Contreras Molina e Carlos Eduardo Pellegrín não são mais bispos na ativa. O Papa Francisco aceitou ao meio dia desta sexta-feira as renúncias dos prelados de San Felipe e San Bartolomé de Chillán, apresentadas (como o resto do Episcopado chileno) após o encontro de maio passado em Roma com Bergoglio.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 21-09-2018. A tradução é de André Langer.
Com eles, já são sete os bispos chilenos que passaram à reserva após o escândalo dos abusos sexuais de menores, o que levou à visita pastoral de Charles Scicluna e Jordi Bertomeu. Assim, as renúncias de Contreras e Pellegrín somam-se às dos bispos de OsornoJuan Barros; de ValparaísoGonzalo Duarte; de Puerto MonttCristián Caro; de RancaguaAlejandro Goic; e de TalcaHoracio Valenzuela.

Os dois prelados estão no olho do furacão da investigação por abusos. Assim, Pellegrín está sendo investigado pelo promotor Emiliano Arias pelo suposto abuso sexual, ao passo que Contreras é acusado por eventual crime de acobertamento.

O anúncio aconteceu alguns minutos depois de o Papa Francisco receber, no Vaticano, o arcebispo de ConcepciónFernando Chomalí, apontado por alguns como o mais provável sucessor de Ricardo Ezzati para a Arquidiocese de Santiago.

Após a renúncia da diocese de San Felipe, ficará como administrador apostólico Jaime Ortíz de Lazcano, que até agora era vigário do Tribunal Eclesiástico de Santiago.

A diocese de San Bartolomé de Chillán, por sua vez, ficará a cargo de Sergio Pérez de Arce, que até agora era reitor da igreja dos Sagrados Corações de Valparaíso.

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