Chevron, culpada pelo vazamento de óleo, quer retomar atividades

(Português/Español).

Brasília, 18 jul (Prensa Latina) A empresa petroleira Chevron Brasil Upstrem, responsável pelo maior vazamento de óleo nesse país, anunciou hoje sua vontade de retomar a exploração de petróleo no mesmo local onde provocou o acidente, em novembro de 2011.

Acusada de ter ocultado e minimizado o vazamento de petróleo em um de seus poços no Campo do Frade, no atlântico brasileiro, e na espera ainda de novas sanções, a filial da empresa norte-americana Chevron diz agora que será aliada do Brasil no desenvolvimento de seu potencial energético.

O acidente ocorreu no dia 8 de novembro, mas a empresa só avisou as autoridades vários dias depois.

A Chevron Brasil Upstrem sustenta em uma nota de imprensa que “está trabalhando com a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) em ralação a todas as questões relativas ao Campo do Frade, incluindo o retorno à produção” e assegura que sempre atuou de forma “diligente e apropriada” nesse país.

No entanto, isso não é o que transcende dos relatórios de diversas entidades brasileiras, entre elas as do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais e do Ministério Público, que pediram milionárias multas à Chevron pelo dano ambiental causado.

De acordo com pesquisadores, a Chevron Brasil Upstrem é responsável por ter derramado 2.400 barris (cerca de 381.600 litros) de petróleo no mar, o que provocou uma grande mancha na superfície e severos danos ambientais.

Além disso, nesse relatório, manipulou fotos e ocultou dados das autoridades brasileiras correspondentes. Por tudo isso, e pela detecção de novos vazamentos no mês de março passado, a filial da petroleira norte-americana foi proibida de continuar seus trabalhos no gigante sul-americano desde esse mês.

Não obstante, a nota informativa dessa empresa esteve precedida por uma da ANP, com data de ontem, na qual revela que a Chevron deve apresentar antes do fim desse mês seu pedido para retomar a produção no Campo do Frade, na Baía de Campos, na zona atlântica do estado do Rio de Janeiro.

Em seu comunicado, a ANP assinala também que nessa semana deve divulgar o resultado de suas investigações sobre o vazamento de petróleo de novembro passado, com o valor da multa a ser cobrada à filial da empresa estadunidense.

 oda/ale/es Modificado el ( miércoles, 18 de julio de 2012 )

Chevron, culpable de derrame de crudo, quiere retomar labor

Brasilia, 18 jul (PL) La empresa petrolera Chevron Brasil Upstrem, responsable del mayor escape de crudo en este país, anunció hoy su pretensión de retomar la extracción de crudo en el mismo sitio donde provocó el accidente, en noviembre de 2011.

 Acusada de haber ocultado y minimizado el derrame de petróleo en uno de sus pozos en el Campo de Frade, en el atlántico brasileño, y pendiente aún de nuevas sanciones, la subsidiaria de la empresa norteamericana Chevron dice ahora que será aliada de Brasil en el desarrollo de su potencial energético.

El accidente ocurrió el 8 de noviembre, pero la empresa solo avisó varios días después.

 La Chevron Brasil Upstrem sostiene en nota de prensa que “está trabajando con la ANP (Agencia Nacional de Petróleo, Gas Natural y Biocombustibles) sobre todas las cuestiones referidas al Campo de Frade, incluyendo el retorno a la producción” y asegura que siempre actuó de forma “diligente y apropiada” en este país.

 Sin embargo, eso no es lo que reflejan los informes de diversas entidades brasileñas, entre ellas las del Instituto Brasileño de Medio Ambiente y Recursos Naturales y del Ministerio Público, que impusieron millonarias multas a la Chevron por el daño ambiental causado.

 De acuerdo con investigadores, la Chevron Brasil Upstrem es responsable de haber vertido dos mil 400 barriles (unos 381 mil 600 litros) de hidrocarburo al mar, que provocaron una gran mancha en la superficie y severas afectaciones ambientales.

 Además, en ese informe, manipuló fotos y ocultó datos a las autoridades brasileñas correspondientes. Por todo ello, y la detección de nuevos escapes en marzo pasado, la subsidiaria de la petrolera norteamericana fue impedida de continuar sus labores en el gigante suramericano desde ese mes.

 No obstante, la nota informativa de esa empresa estuvo precedida de una de la ANP, con fecha de ayer, en la cual revela que la Chevron debe oficializar antes de concluir este mes su pedido para retomar la producción en el Campo de Frade, en la Bahía de Campos, en la zona atlántica del estado de Río de Janeiro.

 En su comunicado, la ANP señala también que esta semana debe divulgar el resultado de sus investigaciones sobre el escape de petróleo de noviembre pasado, con el valor de la multa a ser cobrada a la subsidiria estadounidense.

 oda/ale


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