Chávez morreu tentando acabar com ditadura do dólar, diz vice-presidente da Venezuela

Durante o evento, transmitido pela emissora venezuelana VTV, o vice-presidente falou sobre a suposta conspiração contra o falecido chefe de Estado e sobre os seus planos de criar o Banco do Sul, onde todos os países sul-americanos poderiam guardar suas reservas internacionais para não dependerem do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional e do dólar.

O vice-presidente da Venezuela, Aristóbulo Istúriz

“Chávez iniciou a ruptura com o sistema monetário internacional, a ditadura do dólar, para construir uma arquitetura financeira própria <…>, ele propôs a criação do Banco do Sul e de sua moeda, o Sucre”, acrescentou ele.

Segundo o vice-presidente, o câncer que matou o presidente Hugo Chávez em março 2013 não era natural. A doença foi induzida para acabar com a revolução bolivariana e a ideia da nova ordem financeira, embora ele reconheça que não tem como comprovar essa teoria. Mas, segundo ele, é de estranhar que vários líderes da região, amigos de Chávez, tenham tido a mesma doença, que apareceu com apenas alguns meses de diferença.

“(Hugo) Chávez se tornou o alvo principal e o inimigo número um dos centros financeiros mundiais e por isso o mataram, todos nós estamos seguros disso mas não o podemos provar. É bastante claro que todos os líderes tinham a mesma doença. O presidente (do Paraguai, Fernando) Lugo tinha câncer, Cristina (Fernández de Argentina) tinha câncer, Lula, Dilma (ambos do Brasil), em seguida, Chávez”, disse Istúriz durante sua palestra.

Segundo Istúriz, se Chávez não tivesse morrido, ele continuaria a luta contra o sistema monetário internacional e a ditadura do dólar.

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