Cem autores publicam livro “As cartas que Lula não recebeu”

O trabalho se soma a outros livros de organização coletiva de autores sobre os temas do golpe e da prisão de Lula

O artista popular João Bello é um dos integrantes do livro e coletânea / Pedro Carrano

A manhã desta terça-feira (25) foi marcada na Vigília Lula Livre pela crítica ao Supremo Tribunal Federal (STF), cuja Segunda Turma retirou da pauta o julgamento do recurso da defesa de Lula; foi marcada também pela presença de 400 militantes do MST e pelo lançamento do livro “As cartas que Lula não recebeu”.

Organizado por Cleusa Slaviero, da editora curitibana Compactos, a coletânea envolve textos, crônicas e artigos de sindicalistas, escritores, educadores do MST, entre outros.

São textos de cem autores dialogando com Lula, protestando contra sua prisão ou apontando as contribuições que o ex-presidente trouxe ao país durante seus dois mandatos (2003-2010).

O trabalho se soma a outros livros de organização coletiva de autores sobre os temas do golpe e da prisão de Lula, caso da coletânea chamada “Crônicas da Resistência”, em 2016, à época com a participação de 85 autores.

O livro conta com prefácio do candidato à presidência em 2018, Fernando Haddad (PT), que escreveu:

“Aquele operário, que tinha apenas um curso de torneiro mecânico do Senai, trocou o macacão pela toga das mais respeitadas universidades em todo o mundo, as quais o homenagearam com os mais diversos títulos”, descreve.

Na parte da tarde, a Vigília segue contando com atividades artísticas. Os artistas gráficos Rudy Style, Mikho e Mipoh participam do chamado “Boa tarde presidente Lula” fazendo uma arte de grafite com o mote “Lula Livre” improvisada em compensado de madeira. Ao longo da tarde, realizam grafites na Vigília Lula Livre.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.