Campanha de Marta Suplicy pagou em dinheiro vivo de caixa 2, diz marqueteiro em delação

Marta Suplicy — juntamente com Cristovam Buarque destaque em qualquer lista curta dos políticos mais detestados do Brasil — está envolvida em novo escândalo de corrupção, apesar de ter saído do PT por causa disso (risos).

Diz a Folha que, em delação fechado com a Procuradoria-Geral da República, o publicitário Renato Pereira, que trabalhou para o PMDB, contou ter recebido em cash, via caixa dois, das campanhas de Sérgio Cabral, Eduardo Paes, Luiz Fernando Pezão e Marta.

As disputas eleitorais delatadas vão de 2010 a 2016. A delação foi tornada pública pelo ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta terça (14). Seu teor havia sido revelado pelo jornal “O Globo”. Lewandowski devolveu o acordo à PGR sem homologá-lo, por entender que o delator teve benefícios demais. A PGR deve reanalisar o caso.

Para retirar o dinheiro, segundo Pereira, era preciso informar uma senha que sempre mudava –geralmente, um nome de peixe, como tainha e badejo. O relato coincide com as investigações da Lava Jato, que mostraram que o chamado “departamento de propinas” da Odebrecht operava por meio de senhas para entregas de dinheiro.

Segundo o delator, os encontros eram marcados em um restaurante e um posto de gasolina, de onde ele e Schleder seguiam de carro até condomínios de luxo da Barra da Tijuca (zona oeste), onde o dinheiro era repassado.

Já a pré-campanha (em 2015) da senadora Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo, segundo Pereira, foi bancada pela CDN Comunicação.

A CDN, conforme a delação, tinha contrato com o Ministério da Cultura na época em que Marta foi ministra e devia a ela “contrapartida”. Marta disputou a prefeitura em 2016, mas perdeu para João Doria (PSDB).

Fonte: DCM

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