Brasil é único país latino-americano a enviar chefe de Estado para os 50 anos da União Africana

Por Renata Giraldi.
Edição: Juliana Andrade
Foto: Wilson Dias

-A-presidenta-Dilma-Rousseff--nh1x9418634Brasília – O Brasil será o único país da América Latina a enviar chefe de Estado para as comemorações do aniversário de 50 anos da União Africana (que reúne 54 países). A presidente Dilma Rousseff participará dos eventos, no próximo sábado (25), em Adis Adeba, na Etiópia. Os avanços sociais associados ao crescimento econômico fazem do Brasil um dos convidados de honra das celebrações, ao lado da França, União Europeia, China e Índia.

Dilma viaja na quinta-feira (23) para a Etiópia acompanhada por uma comitiva de ministros, como Antonio Patriota (Relações Exteriores) e Aloizio Mercadante (Educação), além de empresários e assessores. A presidenta discursa no sábado à tarde. Ela terá uma reunião com o primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn, que tem interesse nos programas de desenvolvimento agrícola, de transferência de renda e de educação implementados pelo governo brasileiro.

Na América Latina, o Brasil é o país com o maior número de embaixadas na África. No total, são 37 representações brasileiras em países africanos. No Conselho de Segurança das Nações Unidas, apenas a China, os Estados Unidos e a Rússia têm mais embaixadas na África.

O diretor do Departamento de África, Nedilson Ricardo Jorge, destacou que a União Africana contribui para a construção da democracia e na busca pelas melhorias econômicas e sociais. Segundo ele, o bloco tem “tolerância zero” contra tentativas de golpes de Estado.

O alerta da União Africana atualmente está voltado para a Guiné-Bissau, que teve um golpe de Estado no ano passado e ainda não se estabilizou, a República Centro Africana e Madagascar. Os três países ainda não retomaram a chamada ordem democrática.

As preocupações da União Africana atualmente também estão concentradas na promoção do desenvolvimento das redes de transporte, energia e telecomunicações, além da integração econômica, do combate à fome e à pobreza e de incentivos agrícola e rural. Porém, os temas específicos sobre a África serão tratados na Cúpula da União Africana, nos dias 26 e 27, da qual a presidenta não deverá participar.

Fonte: EBC.

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