Bolsonaro quer indicar amigo almirante para o comando do Itamaraty

Almirante Flávio Augusto Viana Rocha e Jair Bolsonaro (Foto: Tereza Sobreira/Ministério da Defesa | José Dias/PR)

No momento em que o Brasil tem sua pior imagem internacional desde sempre, depois do desastre promovido por Ernesto Araújo, que sabotou a compra de vacinas e colocou o país a serviço da extrema-direita global, Jair Bolsonaro já aceita demiti-lo, mas quer nomear como ministro das Relações Exteriores seu amigo almirante Flávio Rocha.

“O ministro das Comunicações, Fábio Faria, é um dos enviados do Planalto para sondar os parlamentares sobre duas saídas para a crise aguda na política externa: a ida do almirante da ativa Flávio Rocha para o Itamaraty e a remoção do chanceler Ernesto Araújo para uma embaixada vistosa – algo que depende da aprovação do Senado”, informa a jornalista Eliane Cantanhêde, em sua coluna.

“Quanto a Rocha, os políticos não dizem sim nem não, pois desconhecem as credenciais dele e estão mais empenhados em tirar Ernesto Araújo do que em fazer o sucessor. Rocha fala cinco línguas, é um dos raros pragmáticos e de bom senso no governo e, além de interagir com setores sensíveis do empresariado nacional, já vem assumindo missões no exterior em nome do presidente Jair Bolsonaro, inclusive na China. Mas um militar no Itamaraty?”, questiona.

“Já quanto ao prêmio de consolação para Ernesto Araújo, pelos péssimos serviços prestados à Nação, políticos de variados matizes, até do Centrão, têm dito um sonoro não a Fábio Faria e a quem mais venha com essa conversa”, aponta.

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