Biden reafirma estratégia de contenção da China, com apoio a reivindicações territoriais do Japão

Biden
Foto: Jim Watson/AFP

Na quarta-feira (11), o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, discutiu questões bilaterais em conversa telefônica com o democrata Joe Biden, projetado pela mídia norte-americana como presidente eleito dos Estados Unidos.

De acordo com o que publicou a agência de notícias Kyodo nesta quinta-feira (12), Suga parabenizou Biden pela vitória na eleição presidencial e o democrata reafirmou o compromisso de que os EUA apoiarão as reivindicações do Japão sobre as ilhas disputadas de Senkaku. Biden e Suga também concordaram em coordenar esforços relacionados a desafios globais, tais como o combate à pandemia da COVID-19 e o aquecimento global.

Apesar das conversas bilaterais do democrata representando Washington, o adversário de Biden nas eleições presidenciais dos EUA, o presidente republicano Donald Trump, ainda não aceitou a derrota nas urnas e acusa o pleito de fraude. Mesmo com a reivindicação de Trump, dezenas de lideranças nacionais já parabenizaram Biden pela vitória nas eleições.

Tanto o Japão quanto a China ampliaram as reivindicações territoriais sobre as ilhas Senkaku – nomeadas como ilhas Diaoyu na China. O Japão insiste em sua soberania sobre as ilhas, em vigor desde 1895, enquanto a China defende mapas japoneses de 1783 e 1785 que designam as ilhas como território chinês.

Após a Segunda Guerra Mundial, as ilhas Senkaku ficaram sob o controle dos EUA e depois foram passadas para o Japão, em 1972. O Japão acredita que as reivindicações de soberania da China sobre as ilhas estão relacionadas com a descoberta de minerais valiosos na região ainda na década de 1970. A disputa territorial se acentuou em 2012, quando o governo japonês comprou três das cinco ilhas de um proprietário privado.

 

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