Arcebispo que liderou o “ForaDilma” é expulso da igreja por desvio de dinheiro e pedofilia

O Vaticano anunciou na quarta-feira passada que o papa Francisco aceitou a renúncia do arcebispo da Paraíba (Brasil), após uma investigação da Santa Sé sobre um escândalo de pedofilia. Dom Aldo esteva à frente da Igreja Católica na região de João Pessoa há 12 anos. Antes, ele foi bispo em Sobral, no interior do Ceará.  O papa “aceitou a renúncia” de Aldo Di Cillo Pagotto, afirma o comunicado divulgado pelo Vaticano, sem revelar mais detalhes.  De acordo com a imprensa italiana, o religioso ítalo-brasileiro de 66 anos é suspeito de ter abrigado em sua diocese padres e seminaristas acusados de abusar sexualmente de menores e expulsos por outros bispos.  Em sua carta de renúncia (confira íntegra), Dom Aldo afirma que cometeu erros “por confiar demais, numa ingênua misericórdia”. “Acolhi padres e seminaristas, no intuito de lhes oferecer novas chances na vida.

Entre outros, alguns egressos, posteriormente suspeitos de cometer graves defecções, contrárias à idoneidade exigida no sagrado ministério”, prossegue. Depois do início da investigação do Vaticano, em 2015, Di Cillo Pagotto recebeu a determinação de não ordenar padres ou receber novos seminaristas. Sgundo a imprensa italiana, o caso teria vindo à tona com a carta de denúncia de uma jovem mulher. O papa Francisco decidiu no início de junho pressionar a hierarquia católica a abrir caminho para o afastamento de padres culpados por negligência envolvendo casos de pedofilia dentro da Igreja.  Francisco criou uma instância judiciária para julgar os padres pedófilos e instituiu uma comissão internacional de especialistas encarregados de propor medidas de prevenção desses casos.

Fonte: Aconteceu.

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