Ação ocorre no antigo Centro de Pesquisa Emílio Schenk, da Fepagro

Foto: Ricardo Gaiardo/MST

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Rio Grande do Sul ocuparam na manhã desta quinta-feira (17), por tempo indeterminado, uma área de cerca de 460 hectares onde funcionava a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) — Centro de Pesquisa Emílio Schenk, no município de Taquari, na região do Vale do Taquari.

Cerca de 200 sem-terras das regiões Norte, Serrana, Vale do Taquari e Metropolitana de Porto Alegre chegaram ao local por volta das 5 horas. O objetivo da ação, que ocorre pela terceira vez desde 2014, é reivindicar aos governos estadual e federal a área ocupada e outras da Fepagro à Reforma Agrária.

Os trabalhadores alegam que essas áreas estão desativadas, uma vez que a Fundação, que fazia pesquisas sobre produção agropecuária, vegetal, animal e derivados, foi extinta por lei pelo então governador José Ivo Sartori (MDB).

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Conforme os acampados, próximo da ocupação já tem um assentamento do MST desde 1987. Antes da Reforma Agrária, esse território pertencia ao Estado e parte dele também foi destinado posteriormente a campos da Fepagro. Com a ocupação de hoje, eles reivindicam essa parte da Fundação para desapropriação. O intuito dos trabalhadores é investir na produção de alimentos e ter vida digna no campo.

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