12º Festival Palco Giratório terá programação gratuita por 30 dias

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O 12º Festival Palco Giratório movimenta a Capital catarinense de 1º a 30 de agosto com apresentações gratuitas de teatro, dança, circo, intervenções urbanas e oficinas. Jaraguá do Sul, Joinville e Blumenau recebem as Aldeias Palco Giratório, na primeira quinzena de agosto.

O Balé Popular do Recife abre a 12ª edição do Festival Palco Giratório Sesc, no próximo dia 1º de agosto, sábado, às 20h, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, com apresentação gratuita do espetáculo “Nordeste – A Dança do Brasil”. Considerado um dos maiores eventos de artes cênicas do Estado, o Festival vai movimentar a capital catarinense por 30 dias, com espetáculos vindos de 14 estados brasileiros (BA, CE, GO, MA, MG, PE, PR, RJ, RN, RN, RS, SC, SP) e atividades formativas. Diferentes manifestações e linguagens artísticas, como teatro, dança e circo integram a programação, sempre com entrada franca.

Homenageado no circuito especial no Palco Giratório 2015, o Balé Popular foi fundado em 1976 pelo artista André Luiz Madureira e por Ariano Suassuna. O grupo percorre o Brasil na programação do evento, com sua proposta de resgatar os festejos e folguedos populares do Nordeste brasileiro, sempre em sintonia com a dança, o teatro e a música.

As 20 companhias selecionadas para a circulação nacional do projeto e grupos convidados se apresentam na Capital até 30 de agosto, no Teatro do Sesc Prainha, no Centro Integrado de Cultura (CIC), no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), e em espaços públicos. A mudança da data do Festival Palco Giratório para o mês de agosto é uma das novidades do evento, que há 11 anos acontecia em setembro. Os ingressos são distribuídos 1 hora antes do início do espetáculo, no local do evento, sujeito à lotação.

O Palco Giratório é uma rede de intercâmbio e difusão das artes cênicas consolidada no cenário cultural brasileiro, com uma trajetória de 18 anos. Em 2015 são 09 Festivais em capitais, 40 Aldeias locais, além da circulação de espetáculos, que somam mais de 823 apresentações artísticas em 154 cidades brasileiras. “Sustentado por uma rede de 33 curadores, representantes de todos os Estados, o Palco Giratório reúne anualmente uma amostragem importante da produção cênica brasileira”, explica Maria Teresa Piccoli, Coordenadora de Cultura do Sesc/SC.

Neste ano, o Nordeste é a região com o maior número de grupos: nove, no total, afirmando o trabalho contínuo de descentralização do projeto. A companhia que representa Santa Catarina é a Traço Cia. de Teatro, de Florianópolis, que percorre o Brasil na programação do evento com o espetáculo As três irmãs, conta. No Festival a peça será apresentada no dia 29/08, às 20h, no Teatro Sesc Prainha.

O teatro de formas animadas ganha destaque com as montagens dos grupos Bricoleiros (CE), A Roda (BA), Cia. de Teatro Nu Escuro (GO), e Cia. Catibrum (MG). No circuito intervenção urbana, a bailarina Cláudia Müller, do Rio de Janeiro, entrega Dança Contemporânea em Domicílio pelos quatro cantos do Brasil, conforme o título de seu trabalho. Em Florianópolis a ação será na sexta-feira, 07/08, mediante agendamento prévio. Qualquer pessoa pode solicitar a intervenção em qualquer lugar que queira recebê-la (em sua casa, escritório, loja, mercado, em uma praça, no restaurante que frequenta, etc.) através do telefone (48) 3229-2208.

O Palco Giratório 2015 desperta também a atenção para um assunto de grande relevância: a acessibilidade nas artes. Dois dos grupos participantes, o Grupo Ninho de Teatro (CE), e o Gira Dança (RN) realizam um trabalho inclusivo em arte e integram artistas profissionais com deficiência. A Gira Dança é reconhecida por criar novas possibilidades dentro da dança contemporânea e apresenta o espetáculo “Proibido Elefantes” no primeiro final de semana do evento, no domingo, 02/08, às 20h, no CIC. Em cena, seis bailarinos desafiam o olhar do público a perceber que limitações físicas não impedem a aproximação de cada um deles com a dança, muito menos de transformá-la no principal elemento de suas vidas.

Oficinas gratuitas

Na programação formativa, o Festival Palco Giratório em Florianópolis traz quatro oficinas gratuitas aos finais de semana, no Sesc. A Cia Balé Popular do Recife ministra curso “Introdução a Ritmos Brasileiros” no domingo, 02/08, das 9h às 13h e 14h às 18h. No sábado, 08/08, tem Oficina de Dança Contemporânea e Artes Visuais, com tema “Poéticas em Aproximação”, das 10h às 13h e 14h às 17h. Nos dias 15 e 16/08, das 14h às 18h, a Cia Bricoleiros (CE) aborda a técnica de manipulação de marionetes bricoladas. Para finalizar, a Cia Dielson Pessoa (PE), ministra Oficina de criação em dança, dia 23/08 (dom), das 10h às 13h e 14h às 17h. As inscrições são gratuitas e estão abertas e pode ser realizadas na Central de Atendimentos do Sesc em Florianópolis (Prainha). As vagas são limitadas.

Aldeias Palco Giratório na primeira quinzena de agosto: Jaraguá, Joinville e Blumenau

Além da Capital, a programação cultural se intensifica nas “aldeias” instaladas em Jaraguá do Sul (02 a 14/08), Joinville (01 a 09/08) e Blumenau (01 a 10/08). A proposta da “aldeia” é ser um “mini-festival”, levando às cidades um pouco do Palco Giratório, e integrando com artistas locais. Atualmente, há 40 aldeias no país que funcionam em rede integradas e conectadas pelos circuitos do Palco Giratório. Em Santa Catarina, este ano já foram realizadas Aldeias Palco Giratório em Rio do Sul, Chapecó e Lages. Em outubro as cidades de Itajaí e Tubarão recebem o evento.

Programação

01/08 (sáb), às 20h, no CIC:
Abertura com o espetáculo “Nordeste – A Dança do Brasil”, Cia Balé Popular do Recife (Recife/PE) Livre
Sinopse: “Nordeste – A dança do Brasil” é um retrato em movimento da riqueza cultural que vem daquela região do país, marcada por um intenso processo de hibridização. Os quatro ciclos festivos da Metodologia Brasílica instituída pelo Balé Popular do Recife estão presentes em um espetáculo de cor, brilho e beleza. Danças típicas do Carnaval, de São João, do Natal e expressões de origem afro-ameríndia compõem o repertório dessa obra, que marcou a consolidação da linguagem original em dança criada pelo Balé, com base nas manifestações da cultura popular nordestina. Frevo, maracatu, caboclinhos, ciranda, xaxado e guerreiro são apenas alguns dos ritmos que fazem do espetáculo “Nordeste – A Dança do Brasil” único por representar toda a força e alegria de um povo.

02/08 (dom), 9h às 13h / 14h às 18h, na Sala de Dança do Sesc Prainha:
Oficina Introdução a ritmos brasileiros, com Cia Balé Popular do Recife (Recife/PE) 16 anos.
Inscrições gratuitas na Central de Atendimentos do Sesc Prainha

02/08 (dom), às 20h, no CIC:
“Proibido Elefantes”, Cia Gira Dança (Natal / RN) 14 anos
Sinopse: “Proibido Elefantes” é um espetáculo que fala do olhar como via de acesso, porta de entrada e saída de significados. O modo como percebemos a “realidade” é resultante do diálogo que estabelecemos com ela: nosso olhar é constituído pela realidade da mesma maneira que esta é constituída pelo nosso olhar – a construção do sentido transita em via de mão dupla. O olhar enquanto apreensão subjetiva do mundo é apontado como elemento potencializador do sujeito diante do mesmo. Proibir elefantes é restringir o acesso, impedir o livre trânsito do animal que serve como meio de transporte na Índia, mas causaria enormes transtornos em outras localidades. Proibir elefantes, neste espetáculo, é proibir o olhar que ressalta as limitações, os impedimentos, e que duvida da capacidade do sujeito frente à adversidade. Além disso, também é apostar no olhar do sujeito sobre si mesmo e sobre o mundo em que vive como elemento ressignificador e instaurador da realidade.

04/08 (ter), às 20h, no Teatro Sesc Prainha:
“EXU, a boca do universo”, Nata – Núcleo Afrobrasileiro de Teatro de Alagoinhas (Salvador/BA) 18 anos
Sinopse: “Exu, a Boca do Universo” é uma celebração à vida. Narrando as diversas facetas do Orixá Exu, o Núcleo Afrobrasileiro de Alagoinhas (NATA), passa em revista a ancestralidade de Yangui – o que veio antes de vir –, a irreverência de Enugbarijó, a sensualidade de Legbá, o virtuosismo de Bará, que rege o movimento do corpo, e, entre outras coisas, a descoberta de que Exu teve um amor… Optando por uma dramaturgia músico-poética, o texto tem autoria de Daniel Arcades em colaboração com a diretora do espetáculo, Fernanda Julia. A direção musical é de Jarbas Bittencourt com músicas dele e do próprio NATA. As coreografias são de Zebrinha. A concepção visual de cenografia, figurinos e maquiagem é de Thiago Romero, também ator da montagem.

05/08 (qua), às 20h, no Teatro Sesc Prainha:
“O Descotidiano”, Cia do Relativo (São Paulo/SP) Livre
Sinopse: Em cena, um ser solitário e excêntrico, que busca através da desconstrução de seu cotidiano uma nova motivação para sorrir. Dentro de sua casa, com poucos móveis e sentimentos, ele dá novos significados a objetos do dia a dia: jornais, xícaras, livros e vassouras são manipulados de maneira inesperada, criando situações cômicas e surreais. O criador, ator e diretor do espetáculo, Otavio Fantinato, também faz uso de bolas de malabarismo clássico para ilustrar essa procura por um novo sentido para a vida.

06/08 (qui), às 20h, no Teatro Sesc Prainha:
“Vigor Mortins Juckebox Vol. 1”, com Vigor Mortis (Curitiba-PR) 16 anos
Sinopse: “Vigor Mortis Jukebox Vol. I” traz experiência cognitiva singular. É o mais novo conceito a explorar esses limites. Uma ideia que radicaliza questões sobre a comunicação entre um espetáculo teatral e o olhar do público. Ao mesmo tempo, permanece dentro do universo de cultura pop e sofisticação visual tradicionais em um trabalho da Vigor Mortis. ‘Jukebox’ não se parece com nada que a Vigor Mortis já tenha feito. A montagem cria uma experiência teatral singular.

07/08 (sex), Lugares diversos
Dança Contemporânea em Domicílio, Cia. Cláudia Müller (Rio de Janeiro/RJ) Livre
Sinopse: Dança Contemporânea em Domicílio propõe entregar dança contemporânea em locais onde ela não é esperada, buscando espaços despercebidos, brechas no cotidiano. Uma dança que se importa menos com movimentos concretos e mais com os espaços imaginários abertos no encontro com o espectador – consumidor: qual o lugar deste ofício, como é percebido, quais seus recursos, qual seu alcance, como é remunerado? Qualquer pessoa pode solicitar gratuitamente Dança Contemporânea em Domicílio em qualquer lugar que queira recebê-la (em sua casa, escritório, loja, mercado, em uma praça, no restaurante que frequenta, etc) através do telefone (completar com número de contato ou com outra forma de agendamento a combinar).

07/08 (sex), às 20h, no Teatro Sesc Prainha:
“Nina, o monstro e o coração perdido”, Cia Clareira de Teatro (Porto Alegre/RS) Livre
Sinopse: “Nina, o monstro e o coração perdido” conta a história de uma menina que se desfaz do seu coração para não mais sentir tristeza. É um texto delicado e poético, que fala sobre a necessidade de lidar com os sentimentos. Para abordar esse assunto de forma dinâmica e encantada, a peça ora utiliza a linguagem de contadores de histórias, ora a própria encenação da jornada de Nina e dos percalços do seu amigo Monstro em busca do coração perdido. A amizade e o comprometimento dos personagens são uma valorização das relações pessoais, tão importantes para a integração social, o aprendizado do sentir e conviver em sociedade. Uma aventura que satisfaz a necessidade infantil da fantasia, sem deixar de proporcionar vivências importantes para o desenvolvimento da criança.

08/08 (sáb), 10 às 13h / 14h às 17h, na Sala de Dança do Sesc Prainha:
Oficina Dança Contemporânea e Artes Visuais: poéticas em aproximação. 18 anos.
Inscrições gratuitas na Central de Atendimentos do Sesc Prainha

08/08 (sáb), às 12h, no Largo da Catedral:
“O Cabra que matou as Cabras”, Cia de Teatro Nu Escuro (Goiânia/GO) Livre
Sinopse: Um advogado vigarista, que sobrevive dando pequenos golpes em seus clientes, se vê envolvido em um caso de assassinatos de cabras e bodes. Uma trama cheia de traições, trapaças e reviravoltas, onde uma esposa maliciosa engana seu marido advogado que engana um comerciante ganancioso que engana seu empregado que engana um juiz que quer enganar todo mundo. Uma comédia visceral que lida com as relações de poder e hierarquia implícitas no cotidiano das pessoas e trás o riso como força reveladora e de libertação, um riso festivo que não forja dogmas nem é autoritário, que exorciza os nossos medos e a nossas angustias.

08/08 (sáb), às 20h, no Teatro Sesc Prainha:
“Sintoma”, com Angela Sassine (São Paulo / SP) 12 anos
Sinopse: Uma dama distinta e respeitável aguarda a consulta na sala de espera do analista. Abalada por um desconhecido sintoma, não consegue controlar as mãos. A sós consigo mesma, entra em choque com seus desejos reprimidos e seus antigos costumes. Na tentativa de manter a ordem, fala sobre comportamento e e dá uma aula muito divertida sobre etiquetas e boas maneiras, criando situações inusitadas e tragicômicas.

09/08 (dom), às 20h, no Teatro Sesc Prainha:
“Plural”, Cia de Teatro Nu Escuro (Goiânia/GO) 10 anos
Sinopse: PLURAL é a trama tecida pelas histórias de uma menina chamada Maria. Suas primeiras recordações remetem aos seus sete anos, onde se distraia brincando com uma boneca de milho no terreiro de sua casa, enquanto sua avó cozinhava no fogão a lenha e lhe falava pela janela. A narrativa segue costurando memória em memória, fiando do universo rural ao urbano, bordando histórias vividas e sentidas, com seus encantos, medos, violências, coragens, lamentos e alegrias. Uma trama sempre tensionada entre o drama e a poesia, o trágico e o humor. Inspirado nas histórias reais das mães do integrantes da Cia de Teatro Nu Escuro.

11/08 (ter), às 15h, no Largo da Catedral:
“O Lançador de Foguetes”, Grupo de teatro De Pernas Pro Ar (Canoas – RS) Livre
Sinopse: Lançador de Foguetes está a procura do lugar ideal, que converge o espaço físico e a energia do público, elementos essenciais para a excelência de sua experiência Científica. Deslocando-se com destreza pela rua, através de seu triciclo recheado de elementos cênicos, calcula os fenômenos físicos que podem interferir nesta jornada. Utiliza os malabares circenses e as engenhocas astrológicas para medir as distâncias, calcular o vento e sentir as energias. Personagem instigante, busca parceiros para esta jornada, computa todas as informações e através de uma trilha sonora empolgante e curiosa lança seus foguetes …ideias ao ar. ATENÇÃO! Nem sempre as medições, coordenadas insufladas em função das correntes marítimas ventais hexagonais, somadas a ação gravitacional do planeta em mudança e a energia materializada do pensamento proporcionam um lançamento com excelência…

12/08 (qua), às 20h, no TAC:
“O Pássaro do Sol”, Cia A Roda (Salvador/BA) Livre
Sinopse: Adaptado da mitologia indígena brasileira pela escritora Myriam Fraga, o texto narra a história de um jovem que é transformado em pássaro para ir ao céu roubar as chamas do palácio do sol. A encenação utiliza o teatro de sombras, antigo gênero de animação que tem na China uma das mais antigas tradições. As silhuetas são recortadas em couro pela artista plástica Olga Gómez, que também é responsável pela direção e adaptação do texto. Selecionado como “Melhor espetáculo Infantojuvenil” de 2010 pelo Prêmio Braskem de teatro, o espetáculo conta com trilha escrita para a montagem pelo compositor Uibitu Smetak. A história ganha vida pelas mãos dos atores animadores que fazem da grande tela o palco para as aventuras do índio Japú.

13/08 (qui), às 20h, no TAC:
“O Som das Cores”, Cia Catibrum Teatro de Bonecos (Belo Horizonte/MG) Livre
Sinopse: “O Som das Cores” confirma como a magia do Teatro de Animação pode ser transformada em uma trama envolvente. Inspirado em famosas fantasias literárias, o espetáculo conta a história da jovem Lúcia, que se aventura no mundo do impossível. Do subterrâneo das estações de metrô ao universo infinito de sua imaginação, ela terá que enfrentar seus medos e todos os seus inimigos. Um espetáculo para todas as idades. O espetáculo foi indicado a 6 categorias do Prêmio Copasa/Sinparc de Artes Cênicas: Texto Inédito: Lelo Silva; Trilha Sonora Original: Graveola e o Lixo Polifônico; Criação de Luz: Lelo Silva, Tim Santos, Leandro Marra e Ítalo Tadeu Cenário: Tim Santos; Diretor: Lelo Silva; melhor espetáculo.

14/08 (sex), às 10h e 15h, no Teatro Sesc Prainha:
“Entre Janelas”, Tato Criação Cênica Teatro (Curitiba/PR) 5 anos
Sinopse: Entre Janelas mescla a linguagem de animação corporal desenvolvida pela Tato com a pesquisa de construção de boneco de balcão. O espetáculo conta a história de um menino e seu melhor amigo: um cachorro chamado Pitu, que foge de casa após ser rejeitado e trocado por um novo amigo.

14/08 (sex), às 20h, no TAC:
“Criaturas de Papel”, Cia Bricoleiros (Fortaleza/CE) Livre
Sinopse: Papéis brancos ganham formas geométricas e são transmutados em figuras cênicas que meticulosamente animados ganham vida. Encontros e partidas formam a teia principal desse espetáculo. Seus ganhos e perdas parecem nos comunicar que a vida é feita de construções e desconstruções de realidades e momentos. Como seres animados, imbuídos da existência, buscam o outro num impulso vital. O espetáculo fala de encontros enquanto força fundamental do pulso de existir e habitar um espaço.

15 e 16/08 (sáb e dom), 14h às 18h, Sala de Dança do Sesc Prainha:
Oficina de manipulação de marionetes bricoladas, com Cia Bricoleiros (Fortaleza/CE) 16 anos.
Inscrições gratuitas na Central de Atendimentos do Sesc Prainha

15/08 (sáb), às 20h, no Teatro Sesc Prainha:
“Tropeço”, Tato Criação Cênica Teatro (Curitiba/PR) 14 anos
Sinopse: “Tropeço” dá vida ao simples. Para isso não são necessárias palavras, mas a sonoridade do cotidiano verbalizada em onomatopéias. Na narrativa sobre a velhice a linguagem é dita nos sons e na ação das personagens. Sobre uma mesa, com baús e alguns pequenos objetos cria-se um mundo onde dois atores manipuladores e suas mãos dão vida a duas personagens: duas velhas que moram juntas. Partindo da costumeira visão que temos da velhice mostra-se sua solidão e as pequenas ações rotineiras, porém cria-se um universo de sutileza e extravagância, poesia e comicidade em mãos que andam, dançam, bebem, respiram, riem e choram.

16/08 (dom), às 20h, no Teatro Sesc Prainha:
“O Quadro de Todos Juntos”, com O Pigmalião Escultura Que Mexe (Belo Horizonte/MG) Livre
Sinopse: Uma família posa para um retrato. O instante de um flash revela além da superficialidade. Mostra a frágil estrutura por trás dessa imagem perfeita. Segredos postos ao chão. Suspensão do tempo. Cada um de seus integrantes expõe seus mais íntimos e secretos desejos. Todos são espelhos. Todos juntos. Um encontro de família em que a realidade, o simulacro e o delírio confrontam-se em um quadro mais que verdadeiro.

18/08 (ter), às 20h, no Teatro Sesc Prainha:
“Boi de Piranha”, Cia Boi de Piranha de Artes (Porto Velho/RO) Livre
Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, mais de 60 mil nordestinos foram alistados compulsoriamente em um esforço de guerra brasileiro que os levaria a trocar a árida geografia do sertão pelas terras alagadas da Amazônia. A missão dos “soldados da borracha”, como ficaram conhecidos, era extrair o látex da seringueira para a produção da goma elástica que abasteceria os países aliados. Para alguns recrutas, no entanto, essa seria uma viagem sem volta: com o fim do conflito, eles foram entregues à própria sorte em uma terra estranha e os que sobreviveram só tiveram seus direitos assegurados muito tempo depois. Tornaram-se Boi de Piranha.

19/08 (qua), às 19h30, na Galeria Municipal de Arte Pedro Paulo Vecchietti:
Abertura da exposição Papel de Desenho.
A exposição faz um pequeno inventário da multiplicidade e porosidade dos papéis que o desenho pode assumir, apontando formas singulares de pensar o desenho, cruzamentos com outras linguagens, diferentes procedimentos, materiais e formatos de apresentação no espaço expositivo: publicações que se aproximam de livros e cadernos; gráficos e legendas que organizam, interpretam e confundem ações e impressões subjetivas; gestos repetidos que instalam o desenho no espaço; linhas desenhadas sobre objetos; vídeo, performance, animação; manuais, placas e lições pseudo-instrutivas. A exposição conta com obras dos seguintes artistas: Raquel Stolf, Maíra Dietrich, Augusto Benetti, Diego Rayck, Bil Luhmann.

19 e 20/08 (qua e qui), às 15h, no Teatro Sesc Prainha:
“Zero”, com Cia Me Vi Te Vendo (São Paulo / SP) Livre
Sinopse: Zero é um lugar estranho, onde manivelas fazem a lua e o sol aparecerem e um único botão acende um céu de estrelas. Ali tudo “quase” existe e nada é verdadeiro. Seu morador mais ilustre, o ranzinza e mal humorado Senhor Z, para afastar o tédio, passa os dias lendo memórias alheias – há muito ele perdeu suas lembranças, e nem desconfia que um dia já foi criança. Fulano, o dedicado criado, faz de tudo para agradar seu patrão, mas neste mundo esquisito tudo é chato e sem graça… Até aparecer uma pequena criatura que, com seu canto, poderá mudar isso tudo.

20/08 (qui), às 20h, no TAC:
Rede Sesc de Teatro – MundoMudo, com Cia Azul Celeste (São José do Rio Preto/SP) Livre
Sinopse: Um mergulho que fala de homens pequenos aprisionados em um espaço enorme, religados repetidamente pelo jogo estabelecido na convivência e na necessidade um do outro. Jogo compreendido como jogo teatral, cujas regras mantêm-se no seu mínimo e irredutível viger: um início, uma duração, um final, e a repetição de todo o processo em dias seqüentes. Se no início está o fim, se a duração arrasta instantes inúteis, se o final só remata pelo cair do pano (ou trapo), deixando sem desfecho a história, não importa, as regras impõem-se, e os personagens, atônitos, submetem-se ao jogo como ao destino.
MUNDOMUDO significa o fim deste jogo, que se mantém como remedo do teatro passado, e vislumbra, na devastação que lhe circunda, formas fantasmagóricas para um teatro futuro.

21/08 (sex), às 10h e 15h, no Teatro Sesc Prainha:
“Circo Poeira”, com Caio Stolai (São Paulo / SP) Livre
Sinopse: Circo Poeira é um espetáculo que mescla linguagem de Circo, Teatro e Boneco. Ele conta de maneira poética e divertida a história do circo através das recordações de um “Velho Mestre”. Esse personagem que é o narrador da história relembra o auge do seu Circo e dessa forma surgem do fundo de sua memória os números que compõem o espetáculo. O público se deleita com a leveza dos Elefantes e a destreza de seus acrobatas. Diverte-se com o chinês equilibrista de pratos. Encanta-se com a bela bailarina. Ri com as maluquices do Malabarista e as peripécias do Capoeirista pirofagista. E presta ainda uma homenagem ao “respeitável público”. Pois o que seria o circo sem o público?

22/08 (sáb), às 20h, no Teatro Sesc Prainha:
“O Silêncio e o Caos”, Cia Dielson Pessoa (Recife/PE) 14 anos
Sinopse: O espetáculo “O Silêncio e o Caos” tem como ponto inicial uma experiência vivida pelo próprio Dielson Pessoa e trata dos problemas psicológicos como algo inerente a beleza humana. Abre um leque de discussão sobre as psicoses, levando o público a perceber que estas duras passagens são muito enriquecedoras, se vistas por um prisma respeitoso e longe de preconceitos. O conteúdo do solo “O Silêncio e o Caos” está presente em âmbito universal, pois muitas pessoas passam por situações parecidas. Por medo ou preconceito, não comentam sobre o motivo das suas tragédias. O fato de ter bipolaridade, investigar e comentar sobre este problema faz com que o indivíduo conheça a si próprio, se fortaleça, tratando o assunto como da sociedade e não mais como único e pessoal.

23/08 (dom), 10h às 13h / 14h às 17h, na Sala de Dança do Sesc Prainha:
Oficina de criação em dança, com Cia Dielson Pessoa (Recife/PE) 16 anos.
Inscrições gratuitas na Central de Atendimentos do Sesc Prainha

23/08 (dom), às 20h, no Teatro Sesc Prainha:
“Antes da Chuva”, Cia Cortejo (Três Rios/RJ) 14 anos
Sinopse: Aramís encontra Ana em uma casa abandonada, onde ela mora com a avó. O menino, na ocasião com 11 anos, é chantageado pela moça para que deixe que ela o veja nu e depois leia pra ela em voz alta. Inspirada pelas histórias de espionagem lidas pelo garoto, Ana planeja uma fuga no navio do Papa que passará em breve pelo povoado.

25/08 (ter), às 19h30, no TAC:
“Playlist – Agora Estamos Aqui”, Cia Movasse – Coletivo de Criação em Dança (Belo Horizonte/MG) Livre
Sinopse: Improvisação Interativa em Dança Playlist é uma obra a ser construída a cada apresentação. São 45 minutos cênicos completamente improvisados que contam com a participação do público para definir as bases do espetáculo da noite. Há 8 temas pré-definidos que intitulam 8 Playlists a serem escolhidos no inicio da apresentação, pela plateia. Além disso, o público determina como a apresentação começa e como ela termina, escolhendo a composição de bailarinos em cena. A proposta de deixar que o público escolha a trilha sonora e também algumas composições cênicas, permite que a platéia participe como um norteador do espetáculo, tornando-o imprevisível e próximo ao lúdico destas pessoas. Desta maneira, Playlist se torna um trabalho único a cada apresentação e propõe a interação harmônica com um público estimulador. Em cada cidade é escolhido um bailarino convidado para participar do espetáculo, o que o torna ainda mais instigante e desafiador.

26/08 (qua), às 20h, no TAC:
“Nowhereland – Agora Estamos Aqui”, Cia Movasse – Coletivo de Criação em Dança (Belo Horizonte/MG) 12 anos
Sinopse: O Movasse foi buscar na obra cinematográfica de Tim Burton inspiração para a criação coreográfica de um espetáculo de dança. As obras do diretor são marcadas por uma recriação fantástica do real, sempre com um tom de comédia e resvalando em toques de humor macabro. A tênue linha que separa o real do imaginário foi o ponto de partida para desvendar o tema. Até onde estamos seguros do que é real e do que é apenas fruto de nossa imaginação? Somos feitos apenas dos fatos concretos do dia a dia ou somos aquilo que imaginamos ser? Estas são algumas perguntas que surgiram durante o processo e depois se transformaram em movimento, iluminação, trilha sonora e figurino. Nowhereland foi considerado melhor Espetáculo de Dança de 2013, em Minas Gerais pelo Premio SINPARC, além de receber ainda os prêmios de melhor cenário, trilha sonora e concepção coreográfica.

27/08 (qui), às 20h, no Teatro Sesc Prainha:
“Guerra, Formigas e Palhaços”, Grupo Estação de Teatro (Natal/RN) 12 anos
Sinopse: Com forte teor político e filosófico, sem abrir mão da ludicidade, da subversão e da comicidade, o espetáculo conta a saga de dois militares, últimos remanescentes de um batalhão de combate, que se encontram perdidos em uma guerra à espera de reforços. Porém, quando todas as saídas parecem se fechar, um fato inusitado acontece: o batalhão de dois homens finalmente se depara, estupefato, diante daquele que pode carregar o último fio de esperança.

28/08 (sex), às 20h, no Teatro Sesc Prainha:
“Avental Todo Sujo de Ovo”, Cia Ninho de Teatro (Crato/CE) 12 anos
Sinopse: Com texto do dramaturgo cearense Marcos Barbosa, estreou no início do ano de 2009. Trata da relação familiar, com seus sentimentos, suas limitações e suas in/verdades. Propondo uma intimidade com o público, o elenco deste espetáculo convida os espectadores a visitarem a casa de Alzira e Antero, o casal que há dezenove anos, junto à comadre Noélia vive a angustiante espera do filho Moacir que sumiu de casa aos nove anos de idade. Este cotidiano só se modificará a partir da inesperada visita de Indienne Du Bois. Para promover a atmosfera de intimidade, esta história é contada em espaço cênico de semi arena, sobre um tapete de arroz a uma distância mínima do público, provocando neste, um reflexivo e ativo olhar sobre as relações familiares.

29/08 (sáb), às 20h, no Teatro Sesc Prainha:
“As Três Irmãs”, Cia Traço de Teatro (Florianópolis / SC) 12 anos
Sinopse: O espetáculo discorre sobre o desejo das irmãs Olga, Maria e Irina de retornarem à cidade natal, de onde saíram há onze anos com o pai, general militar. Ainda mais importante que o plano dos acontecimentos, porém, é a exposição dos conflitos que se estabelecem entre o plano da vida material – o cotidiano – e o plano espiritual – a eternidade. O espetáculo aborda o clássico texto do dramaturgo russo Anton Tchékhov a partir da técnica do palhaço.

30/08 (dom), na Barra da Lagoa:
Divino, Núcleo Atmosfera – NUA (São Luis/MA) Livre
Sinopse: Um corpo que se constrói culturalmente e busca – através da arte – explorar a identidade de um povo, suas urgências e suas manifestações culturais mais marcantes para dimensionar o registro historiográfico que relaciona o patrimônio cultural (material e imaterial) com o panorama atual desse patrimônio. “Divino” desencadeia um processo híbrido e incorpora “cultura popular maranhense” a um baú de linguagens artísticas, gerando uma proposta contemporânea, na qual sua motivação central está no discurso que um corpo propõe sobre a preservação de uma história.

ENDEREÇOS

Sesc em Florianópolis (Prainha): Travessa Syriaco Atherino, 100 – Centro, Florianópolis

Centro Integrado de Cultura (CIC): Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 – Agronômica

Teatro Álvaro de Carvalho (TAC): Rua Marechal Guilherme, 26 – Centro

Largo da Catedral – Centro de Florianópolis

Fonte: Calendário Floripa

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