10 de maio – Dia Nacional de Paralisação contra o golpe – AGENDA NA UFSC

Agenda para o dia 10 de maio na UFSC

A partir das 9h – Pintura de faixas para o ato das 14h + início da panfletagem.

11h – Início da panfletagem na fila do RU

13h – Panfletagem na rótula do Córrego Grande

14h  – Ato na praça da cidadania – UFSC

17h – Ato das entidades e frentes populares em frente ao TICEN

17h30 – Panfletagem antes da cerimônia de posse da reitoria

CHAMADA GERAL

Professor/a, técnico/a, estudante:

No dia 10 de maio PARE 5 minutos sua aula, sua reunião, sua atividade para pensar e discutir sobre o que está acontecendo com o Brasil.

PARE cinco minutos para pensar no que  está acontecendo com o Brasil!!!

1) Estamos vivendo um golpe de Estado, com a destituição da primeira mulher presidenta do país, reeleita democraticamente por 54 milhões de eleitores/as. O impeachment de Dilma é uma ofensa contra os mais de 100 milhões de brasileiros que votaram nas eleições diretas, e um ataque à democracia.

2) O impeachment da Presidenta rasga a Constituição e princípios básicos do Direito. Não há nada na peça de acusação que comprove crime de responsabilidade por parte da Presidenta. O impeachment de Dilma é um golpe, não nos moldes clássicos de intervenção militar, mas um golpe parlamentar-judiciário-midiático.

3) O ajuste fiscal que será radicalizado em um eventual governo Temer, atingirá direitos e serviços públicos, como a saúde, a educação, a assistência estudantil.

4) O programa de Temer “Ponte para o futuro” é um projeto anti-social, que prevê medidas que desmontam direitos históricos, conquistados com muita luta, e fragilizam instituições e políticas públicas, construídas a duras penas. Entre as medidas previstas estão:

  • a desindexação das aposentadorias e pensões do salário mínimo – o que significa que aposentados poderão receber menos que o salário mínimo;
  • a cobrança de taxas na universidade pública e o fim das políticas de inclusãono ensino superior, como as bolsas estudantis e de permanência, o FIES, o Pronatec;
  • o congelamento de salários dos/as professores/as e técnicos-administrativos;
  • a privatização como fundamento do crescimento da economia. Entre as empresas e os bens previstos para serem entregues a empresas privadas estão nada menos que o pré-sal, a Petrobrás, a Infraero, a Eletrobrás… a lista é longa;
  • o fim da CLT, com o nome de fantasia de “flexibilização das relações de trabalho”, e das garantias e direitos trabalhistas, e a instituição da livre negociação entre patrões e empregados, será feito em detrimento dos trabalhadores e levará à precarização do trabalho, como já aconteceu em outros países que seguiram tais políticas;
  • restrições para a execução do orçamento da União implicarão no fim ou na redução drástica de programas  sociais como o Bolsa-Família, o Minha Casa Minha Vida, o Plano Safra entre outros.

5) Dado seu caráter inteiramente anti-social, um programa como esses só consegue ser implantado através de mecanismos golpistas, pois seus patrocinadores sequer cogitam de submetê-lo à avaliação do povo através das urnas em eleições livres.

6) Um eventual governo Temer não terá a menor legitimidade, pois será fruto de um golpe à democracia e ao Estado de Direito. Um governo desses só poderá se manter com a repressão às liberdades democráticas, a criminalização dos movimentos sociais, a perseguição à mídia independente.

 

Por isso neste momento é fundamental a mobilização geral, para impedir o golpe e para resistir ao que vem após o golpe. Os comitês contra o golpe e pela democracia da UFSC, IFSC e UDESC convidam estudantes, professores/as e técnicos-administrativos/as para participar da paralisação nas universidades e a vir lutar pelas liberdades democráticas.

 

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